terça-feira, 17 de maio de 2016

Mulher de Pimentel é exonerada do cargo em MG

Mulher de Pimentel é exonerada do cargo em Minas Gerais

Petista gosta mesmo de um cabide, ou de um puxadinho. Visto a nomeação de Carolina Pimentel, que foi nomeada em abril pelo marido, o governador de MG e logo a Oposição alegou que objetivo era protegê-la da Operação Acrônimo. A nomeação tinha sido feita em abril pelo marido, o governador Fernando Pimentel, do PT. Deputados da oposição alegaram que o objetivo era proteger Carolina da Operação Acrônimo, que investiga supostas irregularidades em campanhas.

O governo de Minas declarou que a primeira-dama optou por se dedicar exclusivamente ao serviço voluntário de assistência social e que a decisão foi tomada para impedir que falsas polêmicas geradas pela oposição interfiram na continuidade de projetos. E a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Fernando Pimentel, por corrupção e lavagem de dinheiro, na Operação Acrônimo, teve o sigilo retirado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Os primeiros indícios dos crimes foram encontrados em um avião do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, no dia 7 de outubro de 2014. Bené estava com dinheiro e documentos que foram apreendidos. Segundo as investigações, ele teria intermediado o pagamento de propina da empresa Caoa, representante da montadora Hyundai no Brasil, para o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, no governo Dilma Rousseff.

De acordo com a Procuradoria Geral da República, a Caoa depositou mais de R$ 2 milhões em propina, nas contas das empresas Bridge e BRO, que pertencem a Bené. O dinheiro, segundo a denúncia, foi repassado a Pimentel por meio do pagamento de passagens aéreas, hospedagens e despesas pessoais dele e da mulher, Carolina Pimentel.

O STJ tirou o segredo de Justiça da denúncia, que traz registros de conversas por telefone entre Bené e os donos da Caoa, além de detalhes de como teriam sido as negociações e a distribuição da propina. De acordo com a s investigações, Pimentel teria informado Bené sobre os processos administrativos de interesse da Caoa no ministério, num programa de isenções fiscais. Bené, então, teria procurado os donos da empresa.



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